Apesar da numerosa família de que já dispõe e da atenção que passará a dar aos veículos eléctricos, cuja submarca também contará com mais que um modelo de "condução elevada", a Mercedes vai continuar a alargar a sua oferta de SUV, com o lançamento, em 2019, do GLB que se encontra já numa fase adiantada de testes dinâmicos.

Trata-se de um modelo construído sobre a mesma plataforma MFA2 que é usada nos carros mais compactos, de tracção dianteira (como o GLA), mas que poderá ter uma versão de sete lugares. A grande novidade é que se destacará visualmente do "crossover" mais pequeno da marca de Estugarda por um visual totalmente diferente, com linhas muito mais direitas e ângulos pronunciados (o que até já é perceptível nos protótipos camuflados), seguindo a inspiração do "imortal" Classe G.

A ideia é não só criar um "G" mais pequeno, com o seu ar sólido e "indestrutível", mas as próprias formas permitirem oferecer um interior mais espaçoso, de forma a que o GLB possa ter três filas de bancos, mesmo que a última seja para usar em situação de recurso e com um espaço habitável reduzido. Fontes da marca confidenciaram que, para a concepção final do estilo do GLB, também o espectacular protótipo Ener-G-Force, apresentado em 2012, no salão de Los Angeles, tem servido de inspiração.

Na altura, achou-se que estava ali a pista da nova geração do Classe G, mas a verdade é que o mais antigo dos SUV da Mercedes (desde quando ainda se chamavam… jipes!) se mantém fiel às linhas originais. Assim, aquele "concept" poderia servir de inspiração ao GLB que, querendo manter uma ligação ao "G", não deixará de ser um SUV essencialmente urbano e sofisticado.

Ao que se diz, o GLB será mais um modelo a ser construído na fábrica que a Mercedes fez em parceria com a Nissan, no México, onde também construirá a versão berlina (três volumes) do Classe A. Dois modelos que partilham a plataforma e que poderão ser importantes na sua presença no mercado norte-americano, devendo chegar à Europa no segundo semestre de 2019.